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ldl 38 – favela surf clube

Depois que o menino Naamã viajou com Luciano Huck e realizou seu sonho de surfar com Kelly Slater no Hawai, nem ele, nem o Favela Surf Clube foram os mesmos. Aconteceu que o FSC, ong que Naamã frequenta e que resgata jovens do complexo Cantagalo Pavão Pavãozinho através do surfe, foi escolhida para o primeiro Lar Doce Lar Social. Como disse Rogério, que é coordenador do FSC, “ o meu sonho é realizar o sonho deles”. Good vibes, galera!

FSC antes

Em um espaço de mais de 300m2, o desafio fundamental foi de melhorar o acesso, a ventilação e a iluminação que eram muito restritos, criando um ambiente funcional e acolhedor para os jovens.

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FSC depois

A partir daí, a reforma foi pensada para resolver as necessidades já existentes e, principalmente, através da criação de novos espaços, abrir novas possibilidades de trabalho e organização para o Favela Surf Clube.

Pensando assim, optamos pela loja logo na entrada, para que os visitantes possam conhecer a produção FSC e que essa marca seja fortalecida como uma fonte de recurso para a ONG. Foram definidos espaços para o escritório, o auditório, o salão de atividades integradas e a fábrica de pranchas com as salas de funções específicas. Além da cozinha e dos vestiários.

A loja acompanha a estética  do surfe, com piso de deck e displays e estantes feitos com o reaproveitamento do cedrinho – que é a madeira utilizada na obra para andaimes e tapumes.

A mesa é montada com cavaletes da Tok e Stok e tampo de vidro cortado no tamanho.

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O corredor, que era aquele túnel escuro, ganhou luz com a abertura de janelas em todas as salas e personalidade com grafite do Acme, artista da comunidade.

Técnicamente, a sala de lixa deve ter as paredes escuras para contrastar com o shape e facilitar o trabalho. Em vez do preto, optamos pelo verde, que causa o contraste necessário, mas não escurece tanto.

A fábrica de pranchas foi distribuída em cinco salas, que se comunicam internamente: lapidação, lixa, resina, pintura e lixa d’água.

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A antiga salinha de vídeo deu lugar ao auditório, com arquibancadas de alvenaria, para acomodar mais gente, com mais visibilidade. Do jeito pra receber visitantes da comunidade. A onda é desenho do Bruno Dias, nosso pratinha da casa.

Toda a hidráulica e a elétrica são aparentes, para entrar na estética mais jovem e pra reduzir custos.

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A prancha com o morro retratado é mais um obra do Acme.

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Favela Surf Clube, logo criado pelo designer Glauco Diogenes.

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O Favela Surf Clube funciona na Rua Saint Romain, 200, no Morro do Cantagalo, Rio de Janeiro. Mais informações, envie um e-mail para favelasurfclube@gmail.com ou fale com o Rogério no (21) 8806-0669 ou com o Thiola no (21) 9774-0042.

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sábado tem lar doce lar!

notícias: arc design

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Maria Helena Estrada
Uma característica do Marcelo? Não acontece de fazer apenas um trabalho para um novo cliente. Depois do primeiro projeto, este se apaixona e logo surgem outros. Do mais novo restaurante da moda a uma participação de grande audiência na TV Globo, passando por alguns dos mais chiques endereços comerciais de São Paulo, sua cidade, e do Brasil. E o emotivo Rosenbaum de Coração, nome do seu spot diário no programa de rádio Manhã da Globo. Vale um passeio…ou um mergulho em tamanha versatilidade.
As ondas que cortam esse ziguezague de expressões têm a cultura popular brasileira como pano de fundo. Maracatu, Iemanjá, carrocerias de caminhão, a chita e a renda são motivos recriados para louças e revestimentos; o labirinto e a renascença, rendas nordestinas, se transformam em padronagens, da mesa ao sofá. As histórias de Marcelo são assim: um cozinha na Casa Cor teve uma de suas paredes coberta por um papel impresso com o tema labirinto; uma empresa nacional de MDF se interessou em produzir, uma grande cadeia de lojas gostou do novo material e a meada foi se desenrolando…
A realidade efêmera das cenografias, principalmente no SPFW – baú de memórias e caixinhas mágicas de futuros -, são espetáculos que nos enriquecem muito mais do que os próprios desfiles. Parece que o mundo e seus zilhões de símbolos se abrem à disposição do criador. Basta lembrar as concepções do arquiteto para os lounges da Fiat, Oxford, Melissa, Diesel, entre outras marcas de prestígio, que recepcionaram seus convidados em ambientações de uma brasilidade plena de surpresas.
Mas que Rosenbaum realmente sonha é desenhar o móvel popular, barato, durável, na proporção certa para o tamanho das casas… e bonito! Não com os padrões de beleza do “fino e chic”, mas aquelebonito singelo, talvez bem colorido, talvezx cheio de brilho – ou não. Nada de estétic imposta, mas, sim, assimilada. Um móvel capaz de tocar o coração.

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notícia: revista claudia – maio 2008

 

 

As páginas negras da Trip