Recebemos a informação que o show VALE CULTURA será transmitido pela TV Brasil, das 18h às 20h. Enquanto isso, o palco vai ficando pronto (calma, imagem de ontem de manhã).
Quinta-feira, dia 23 de julho, o Presidente Lula assina uma lei que cria o Vale Cultura, um mecanismo que funciona como o Vale Transporte e Vale Refeição, e que vai dar R$ 50, a cada trabalhador de baixa renda para o consumo em arte. Na própria quinta, acontece aqui em São Paulo no teatro Raul Cortez (Federação do Comércio), um show promovido pelo Ministério da Cultura para 500 convidados, para anunciar e buscar apoio para essa nova lei. É um show de música, recital de poesia, entre atividades do cerimonial.
À convite do Marcio Meirellles, que é Secretário de Cultura da Bahia e diretor desse show, foi que criamos a cenografia. A nossa ideia foi montar um ambiente de encontro das artes, que provocasse a integração e a possibilidade de troca de papéis entre o artista e a plateia, sugerindo esse movimento para além desse palco, entre os cidadãos brasileiros pela cultura – sejam eles governantes, artistas, grandes empresários ou trabalhadores de baixa renda.
O palco é uma grande arquibancada, toda construída em madeira reciclada pintada de branco, com espaço planejado para projeções nas paredes laterais e do fundo, espaço nivelado para os instrumentos e degraus para suporte das apresentações e acomodação das pessoas. A proposta é que as pessoas se apresentem e fiquem no palco, se acomodando nos degraus da arquibancada, para seguir assistindo e interagindo com o show.
essa é a entrada para o palco
o palco visto de cima
o palco visto mais de frente
A música do Lenine e do Lula Queiroga, Sob o Mesmo Céu, foi adotada como o hino do show. Nesse vídeo, vários artistas aparecem cantando juntos com o Lenine.
Vai a letra pra quem quiser acompanhar, lá, lá ,lá…
Sob o Mesmo Céu
Sob o mesmo céu
Cada cidade é uma aldeia
Uma pessoa!
Um sonho, uma nação
Sob o mesmo céu
Meu coração
Não tem fronteiras
Nem relógio, nem bandeira
Só o ritmo
De uma canção maior…
A gente vem
Do tambor do Índio
A gente vem de Portugal
Vem do batuque negro
A gente vem
Do interior e da capital
A gente vem
Do fundo da floresta
Da selva urbana
Dos arranha-céus
A gente vem do pampa
Vem do cerrado
Vem da megalópole
Vem do Pantanal
A gente vem de trem
Vem de galope
De navio, de avião
Motocicleta
A gente vem a nado
A gente vem do samba
Do forró
A gente veio do futuro
Conhecer nosso passado…
Brasil!
Com quantos Brasis
Se faz um Brasil?
Com quantos Brasis
Se faz um país?
Chamado Brasil!
A gente vem
Do rap, da favela
A gente vem
Do centro do subúrbio
Da periferia, eh!
A gente vem
Da maré, das palafitas
Vem dos Orixás da Bahia
A gente traz um desejo
De alegria e de paz
E digo mais:
A gente tem a honra
De estar ao seu lado
A gente veio do futuro
Conhecer nosso passado…
Brasil!
Com quantos Brasis
Se faz um Brasil?
Com quantos Brasis
Se faz um país?
Chamado Brasil!…(2x)
Sob o mesmo céu
Cada cidade é uma aldeia
Uma pessoa!
Um sonho, uma nação
Sob o mesmo céu
Meu coração
Não tem fronteiras
Nem relógios, nem bandeiras
Só ritmo de uma canção
Maior!
A gente vem
Do tambor do Índio
A gente vem de Portugal
Vem do batuque negro
A gente vem
Do interior e da capital
A gente vem
Do fundo da floresta
Da selva urbana
Dos arranha-céus
A gente vem do pampa
Vem do cerrado
Vem da megalópole
Vem do Pantanal
A gente vem de trem
Vem de galope
De navio, de avião
Motocicleta
A gente vem a nado
A gente vem do samba
Do forró
A gente veio do futuro
Conhecer nosso passado…
Brasil!
Com quantos Brasis
Se faz um Brasil?
Com quantos Brasis
Se faz um país?
Chamado Brasil!
A gente veio do futuro
Conhecer nosso passado!
Brasil!
Com quantos Brasis
Se faz um Brasil?
Com quantos Brasis
Se faz um país?
Chamado Brasil!
A gente veio do futuro
Conhecer nosso passado!
Brasil!
Com quantos Brasis
Se faz um Brasil?
Com quantos Brasis
Se faz um país?
Chamado Brasil!…(2x)
A gente veio do futuro!
Do dia 22 a 31 de julho, é dia de colocar a mão na massa em Santa Catarina. Todo mundo que se inscreveu no projeto Oasis pelo site, na etapa do jogo virtual, vai se reunir lá pra arregaçar as mangas e trabalhar – com a determinação de mostrar que é colocando a mão na massa que se resolve os próprios problemas.
E a situação que Santa Catarina e as milhares de vítimas da catástofre do ano passado se encontram hoje é problema de cada um de nós, sim! Esse vídeo foi feito pela Digigarden e exibido no lounge do WGSN, durante a última SPFW, quando propomos essa mobilização.
Quem ainda não se inscreveu, mobilize-se e já pra Santa Catarina. Quem não puder ir, mas puder colaborar pra dar mais condições de mais pessoas irem pra lá, também está valendo muito: mobilize-se doando transporte, alimentação e hospedagem pra quem já tem disponibilidade de ir pra lá.
Essas são as artesãs ou as costureiras – como elas mesmas costumam dizer que deixaram de costurar roupas para costurar capim, que estão trabalhando no grupo com o Marcelo no Jalapão. Segundo elas contam, o artesanato com o capim dourado começou com os índios que faziam chapéus pra se proteger do sol da região, tradicionalmente costurados com a fibra do buriti, a chamada seda de buriti. O trabalho é realmente lindo e requer muita habilidade e paciência. E mesmo com as dificuldades, as meninas mantêm a determinação, a delicadeza e a destreza das mãos pra lidar com a beleza do capim dourado.